Quando lemos sobre a fixação biológica de N em leguminosas, nos deparamos com o termo “relação simbiótica” e outros relacionados. Porém, o que é uma relação simbiótica, ou simbiose? Essa palavra tem origem na linguagem grega e significa “viver junto”, ou seja, se refere a uma associação íntima entre dois organismos de espécies distintas. Essa interação entre eles pode ser benéfica a ambos (mutualismo) ou prejudicial a um deles (parasitismo). Alguns autores consideram apenas o mutualismo como parte da simbiose, enquanto outros consideram tanto o mutualismo como o parasitismo.
Voltando para o nosso mundo da fixação biológica de N, a associação entre planta e rizóbios se encaixa na simbiose mutualística, pois ambos obtêm vantagem dela. As bactérias, uma vez formados os nódulos, recebem energia na forma de compostos orgânicos (fotoassimilados) transportados pelas plantas via floema e a utilizam para fixar o nitrogênio atmosférico. A planta, por sua vez, recebe das bactérias o N fixado em uma forma assimilável via xilema, auxiliando em seus processos metabólicos.