As tecnologias de inoculantes biológicos vêm evoluindo fortemente nos últimos anos, sendo que no ano de 2022, produtos baseados em Bradyrhizobium representaram 57,4% (82,1%, se olharmos em doses), sendo os mais relevantes em termos de uso. Já produtos com Azospirillum e Pseudomonas representaram atualmente 38,6% (18,3% em doses) das vendas no Brasil, mostrando crescimento expressivo na utilização nas lavouras.

Em termos de culturas tratadas com inoculantes biológicos, o levantamento da ANPII mostra que a soja lidera a utilização, com 81,8% (89,4% em doses) do consumo, seguida pelo milho, com 11,5% (6,1% em doses) e cana com 2,0% (1,4% em doses). O cenário mostra que outras culturas ainda trazem enormes oportunidades de crescimento na adoção e desenvolvimento para os inoculantes no país, com potencial de expansão nos benefícios ambientais e econômicos para nossa produção agrícola.

A adoção dos inoculantes nos principais cultivos agrícolas do Brasil têm crescido ano a ano, conforme dados coletados por institutos de pesquisa e apresentados a seguir. Na cultura da soja, por exemplo, os inoculantes já abrangem 85% da área plantada da safra 22/23 e a coinoculação (utilização conjunta de Bradyrhizobium e Azospirillum) já chega à 35% da área da cultura no país, mostrando grande avanço dessa prática de manejo. Já no milho, os inoculantes chegam a mais de 22% da área plantada, com avanço gradual safra a safra.

Através da análise dessas estatísticas fica evidente a solidez e também o crescimento do setor de inoculantes biológicos para agricultura no Brasil nos últimos anos. A ANPII, como entidade oficial das empresas do segmento, vem suportando esse crescimento através de inúmeras ações que trouxeram evolução no número de empresas associadas, assim como na representatividade dessas no mercado nacional.

Conte sempre com a ANPII para obter ainda mais informações precisas e detalhadas sobre produtos e tecnologias biológicas utilizadas no Brasil.