Após 21 anos de estudos, em uma iniciativa pioneira no mundo, foi lançada uma nova tecnologia para mapear o solo. Até julho de 2020, quando um agricultor enviava uma amostra de solo para análise em laboratório, podia acessar apenas os aspectos químicos e alguns aspectos físicos, deixando uma grande lacuna nessas análises, que era a ausência do componente biológico.
Com a tecnologia Embrapa de Bioanálise de Solo BioAS, agora é possível agregar o componente biológico nas análises químicas tradicionais de rotina de solos (pH, H+Al, P, Ca, K, Mg etc.) e a tecnologia tem como base a análise da atividade das enzimas arilsulfatase e β-glicosidase, associadas aos ciclos do enxofre e do carbono, respectivamente.
Por estarem relacionadas ao potencial produtivo e à sustentabilidade do uso do solo, funcionam como bioindicadores, permitindo avaliar a saúde dos solos, auxiliando o agricultor na direção da adoção de boas práticas de manejo, quando necessário.