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Há alguns anos, os poucos produtos biológicos que existiam no mercado eram olhados com desconfiança, como produtos de “segunda linha”. De uns dez anos para cá, os biológicos tomaram fatias importantes do mercado, surgindo produtos mais efetivos.

Inúmeras razões estão levando a um uso intenso de bactérias e fungos pelo agricultor brasileiro, como a ocorrência de resistência de insetos aos produtos químicos, redução no custo da produção, técnicas menos agressivas ao meio ambiente e o desempenho altamente eficiente nas lavouras.

Tudo isso encaminha a agricultura brasileira e mundial para um uso cada vez mais intenso dos produtos biológicos. Sem dúvida, eles deixaram de ser produtos de “segunda linha” para se ombrearem com os melhores produtos sintéticos.

Entretanto, embora o uso de insumos biológicos seja uma tecnologia vitoriosa, não está isento de ameaças. A melhor maneira de um produto se firmar no mercado é mostrando seu desempenho, para isso é necessário que a produção seja feita com elevada qualidade, com critérios rigorosos de produção, por empresas sérias e respaldadas no mercado e que abasteça o mercado com insumos à altura do nível tecnológico da agricultura brasileira.

Por Solon Araújo