Principal evento de inoculantes do país conta mais uma vez com o patrocínio da ANPII
Entre os dias 9 e 10 de junho acontece em Londrina a XVIII RELARE – Reunião da Rede de Laboratórios para aRecomendação, Padronização e Difusão de Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola – o mais importante evento do país sobre o assunto.
O papel da RELARE é histórico, tendo sido criada em 1985, com a presença de representantes de instituições de pesquisa, das indústrias de inoculantes e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Desde então,pesquisadores, representantes das indústrias e do MAPA têm se reunido para discutir importantes temas. A RELARE é uma reunião específica, onde são apresentados apenas trabalhos finalistas, que visem à recomendação de novas estirpes, tecnologias, metodologias.
Solon Araujo, consultor da ANPII comenta que a RELARE foi decisiva para que hoje tenhamos a legislação mais avançada do mundo sobre inoculantes microbianos. “Todos os protocolos que constam das instruções normativas de inoculantes foram elaborados pela RELARE”, comenta.
Além disso, a RELARE representa o fórum mais importante no Brasil para a discussão de novos produtos inoculantes e tecnologias de inoculação, garantindo o uso seguro e benéfico de microrganismos na agricultura brasileira. A grande apoiadora financeira da RELARE tem sido a ANPII (Associação Nacional de Produtores e Importadores de Inoculantes).
A XXVII RELAR – Reunião Latinoamericana de Rizobiologia – será realizada entre os dias 6 e 9 de junho e abordará o tema “Fortalecendo as Parcerias Sul-Sul”. Organizada pela Embrapa Soja e pelo IAPAR, a RELAR acolherá não só palestrantes da América Latina e Caribe, como também de outros países relacionados. O programa inclui grandes nomes da ciência básica e aplicada, incluindo representantes dos setores públicos e privados. Para cobrir esse s temas haverá 43palestras ministradas por 42 palestrantes de 15 países.
A América Latina tem sido protagonista mundial em pesquisas e uso de bactérias fixadoras de nitrogênio e microrganismos promotores do crescimento de plantas, aplicados via inoculação. Grande parte desse sucesso advém da interação entre os pesquisadores que trabalham com esses temas, em reuniões que remontam há mais de meio século.
Considerando somente o caso da soja no Brasil, estima-se que a fixação biológica do nitrogênio (FBN) resulte em uma economia anual estimada em 12 bilhões de dólares. Além disso, estimativas de emissão de gases de efeito estufa indicam que, somente com a soja, o Brasil deixa de emitir 45 milhões de toneladas de equivalentes CO2 por ano pelaFBN, estando em plena consonância com o comprometimento do governo brasileiro no Plano ABC, de agricultura de baixa emissão de carbono.
A discussão dos progressos e novos rumos de pesquisa sobre os temas de FBN e de microrganismos promotores do crescimento de plantas em ações conjuntas público-privadas é, mais do que nunca, essencial para reunir esforços e maximizar o uso de recursos financeiros.
Sobre a ANPII
A Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Importadores de Inoculantes (ANPII) foi fundada em 1980 e reúne 11 empresas que comercializam inoculantes no país. A principal atividade da associação, além de representar associadas, é um trabalho para a melhoria contínua dos inoculantes e pela divulgação desta técnica junto à assistência técnica e agricultores. A ANPII tem muito claro que a Fixação Biológica do Nitrogênio é uma tecnologia estratégica para a cultura de leguminosas e já está a caminho para outras famílias de plantas. Mais informações pelo site:www.anpii.org.br.
Fonte: Agrolink