O suprimento inadequado de nitrogênio é um dos principais fatores limitantes da produtividade de grãos de milho, visto que o N possui significativa função nos processos bioquímicos da planta, em especial, como constituinte de proteínas, enzimas, coenzimas, ácidos nucleicos, fitocromos e da clorofila.

O crescimento e o desenvolvimento da planta são limitados pela ausência ou excesso de adubação nitrogenada, sendo assim, é importante que se faça uma análise de solo anterior a semeadura e um acompanhamento ao decorrer do desenvolvimento da cultura. Considerando que o solo possui carência de N, está deficiência já se manifesta na fase de crescimento intenso, coincidindo com os estádios que a planta apresenta maior demanda.

Segundo Gross, Von Pinho e Brito (2005), a produtividade de milho é maior quando a adubação nitrogenada é fornecida na cobertura e em duas aplicações, uma com 4-5 folhas e outra com 7-8 folhas. O parcelamento dessas aplicações de adubação contribui na melhor absorção desses elementos pela planta e diminuindo a perda desse produto por lixiviação ou evaporação. A ureia (46-00-00) fornece adubação necessária para uma excelente produtividade, porém ocorre perdas de nitrogênio por volatilização de NH3, fitoxidez e perdas por lixiviação (CANTARELLA, 2007). Para isso, o estudo de diferentes fontes nitrogenadas se torna de extrema importância.



Em trabalho apresentado e publicado nos anais da 62ª Reunião Técnica Anual da Pesquisa do Milho & 45ª Reunião Técnica Anual da Pesquisa do Sorgo, os autores Mergener, R. A.; Sangoi, L.; Panisson F.; Durli, M. M.; Zilio, M.; Tessari, G. B.; Rosa, E. V. e Carvalho, F. A. A. de. avaliaram a eficiência das diferentes fontes nitrogenadas sobre o rendimento de grãos de milho cultivado no município de Campos Novos/SC.

Esses autores concluíram com o estudo que os usos de diferentes fontes estabilizadas e protegidas de nitrogênio não favoreceram o rendimento de grãos do híbrido 30F53VYH, porém o aumento das doses nas três fontes utilizadas foi fundamental para o aumento do rendimento de grãos.

Confira os resultados obtidos pelos autores abaixo:

Figura 1: Rendimento e grãos de milho em função do uso de diferentes doses de ureia do híbrido 30F53VYH.

Fonte: Mergener, R. A.; Sangoi, L.; Panisson F.; Durli, M. M.; Zilio, M.; Tessari, G. B.; Rosa, E. V. e Carvalho, F. A. A. de.,
Fonte: Mergener, R. A.; Sangoi, L.; Panisson F.; Durli, M. M.; Zilio, M.; Tessari, G. B.; Rosa, E. V. e Carvalho, F. A. A. de.,

Figura 2: Rendimento e grãos de milho em função do uso de diferentes doses de ureia protegida do híbrido 30F53VYH.

Fonte: Mergener, R. A.; Sangoi, L.; Panisson F.; Durli, M. M.; Zilio, M.; Tessari, G. B.; Rosa, E. V. e Carvalho, F. A. A. de.,
Fonte: Mergener, R. A.; Sangoi, L.; Panisson F.; Durli, M. M.; Zilio, M.; Tessari, G. B.; Rosa, E. V. e Carvalho, F. A. A. de.,

Figura 3: Rendimento e grãos de milho em função do uso de diferentes doses de ureia estabilizada do híbrido 30F53VYH.

Fonte: Mergener, R. A.; Sangoi, L.; Panisson F.; Durli, M. M.; Zilio, M.; Tessari, G. B.; Rosa, E. V. e Carvalho, F. A. A. de.,
Fonte: Mergener, R. A.; Sangoi, L.; Panisson F.; Durli, M. M.; Zilio, M.; Tessari, G. B.; Rosa, E. V. e Carvalho, F. A. A. de.,

O trabalho completo pode ser acessado nos Anais da 62ª Reunião Técnica Anual da Pesquisa do Milho & 45ª Reunião Técnica Anual da Pesquisa do Sorgo.

 

Fonte: Mais Soja